Opções de lazer, segurança, mobilidade, poder de compra, custo de vida, sistema de saúde, nível de poluição e preço de imóvel são os principais fatores determinantes para a qualidade de vida de uma cidade. Em todos esses quesitos, Viena, na Áustria, se destaca o bastante para ter sido eleita pela nona vez como a melhor urbe para se viver em todo o mundo.
Pelo nono ano consecutivo, Viena lidera o ranking das melhores cidades para levar a vida, de acordo com a consultoria Mercer, entre 231 cidades analisadas. De acordo com o relatório divulgado no site da Mercer, transporte público de qualidade, alta segurança, variedade de opções de cultura e lazer e infraestrutura foram fundamentais para a escolha da cidade austríaca.
Com 1,8 milhão de habitantes, a capital austríaca abriga quatro sedes das Organização das Nações Unidas (ONU) e tem seu centro histórico e o Palácio de Schönbrunn reconhecidos pela UNESCO como Patrimônios da Humanidade, que, entre outros pontos turísticos como a Catedral de Santo Estêvão e a Riesenrad atraem mais de 12 milhões de turistas por ano.
De acordo com o ranking, destaque para Suíça e Alemanha, cada uma com três cidades entre as 10 primeiras da lista. Em segundo lugar, Zurique, na Suíça, é seguida por Auckland (Nova Zelândia) e Munique (Alemanha) que dividem o terceiro lugar. Na sequência, Vancouver (Canadá), Düsseldorf (Alemanha), Frankfurt (Alemanha), Genebra (Suíça), Copenhague (Dinamarca) e Basileia (Suíça).
A utilidade do ranking da Mercer
Segundo Indre Medeiros, Mobility Practice Leader na Mercer Brasil, a pesquisa serve como parâmetro para empresas calcularem ofertas de trabalho e remuneração a seus funcionários enviados a outros países.
“As empresas que enviam expatriados precisam ter uma imagem completa das condições no local, a fim de compensar adequadamente seus empregados por qualquer redução nos padrões de vida”, disse.
Classificação das cidades da América do Sul
Se as cidades européias se destacam na lista, o mesmo não se pode dizer das urbes sul-americanas. A capital uruguaia Montevidéu, melhor ranqueada da América Latina, ocupa apenas a 78ª colocação. Santiago (Chile) e Buenos Aires (Argentina) ocupam a 93ª e 94ª posição, respectivamente. Enquanto isso, o Brasil só aparece pela primeira vez no ranking na 106ª colocação, com Brasília, seguida por Rio de Janeiro, na 118ª, e São Paulo, na 121ª posição.
Confira o relatório completo em: http://bit.ly/2JZA7Aq