Existem objetos que, por sua relevância e singularidade, têm valores inestimáveis, o que faz com que a responsabilidade de quem realiza sua movimentação e transporte seja incalculável. Um projeto tão especial se transforma numa história inesquecível para todos que participam do processo. E foi assim que o caminho da FINK Mobility cruzou com o da Casa de Oswaldo Cruz, pertencente à Fundação Oswaldo Cruz, uma das instituições mais importantes do país e do mundo.
Isso porque a empresa acabou de realizar o grande feito de transportar todo acervo que data do século 18 aos dias atuais, divididos entre o Departamento de Arquivo e Documentação (DAD) e a Biblioteca de História das Ciências e da Saúde (BHCS) da Casa de Oswaldo Cruz, num serviço minucioso e de alta complexidade. Foram embalados e transportados mais de 80 mil livros, 20 mil fascículos, e outros 15 mil objetos – de diferentes tipos e tamanhos – com organização e qualidade impecáveis. O acervo transportado conta ainda com itens importantíssimos para a história brasileira, como os negativos de vidro, que hoje constituem um patrimônio da humanidade.
O transporte foi planejado em várias viagens com absoluta segurança, controle e monitoramento.
A Fiocruz é a mais importante instituição de ciência e tecnologia em saúde da América Latina, responsável pela pesquisa e desenvolvimento em ciências biológicas que, entre tantos feitos desde a sua fundação, em 1900, é parceria da Universidade de Oxford e do laboratório AstraZeneca para a produção da vacina de Oxford no Brasil, um dos imunizantes que combatem a pandemia do novo coronavírus.
Como descrito pela própria Fiocruz, entre as preciosidades – que datam desde o Século XVIII aos dias atuais – estavam “um livro sobre a saúde dos povos, de 1757; registros da atuação de Oswaldo Cruz no combate a epidemias; o primeiro esboço do Pavilhão Mourisco, sede da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz); fotografias de insetos em Lassance (MG), onde Carlos Chagas descobriu a doença que leva seu nome, em 1909; diários das expedições científicas ao Norte e Nordeste do Brasil, no início do século 20; estudos sobre HIV/Aids e biotecnologia”.
Renata Vinhas, Gerente Geral, explica a escolha da FINK para a realização deste projeto:
“Em 2018, através de uma seleção muito criteriosa, a FINK foi a empresa escolhida pela FIOCRUZ para realizar a transferência do maior acervo da História da Saúde Pública e Ciência do Brasil. Por conta de algumas questões técnicas do novo prédio que ainda precisavam de ajustes, e pela pandemia do Covid-19, os planos da operação foram adiados até agosto deste ano, quando finalmente foi possível realizar a tão planejada mudança”, contou a executiva, complementando com os detalhes da metodologia adotada para o transporte dos itens em segurança.
“O planejamento envolveu desde seminários sobre transferências de acervos, com abordagem no gerenciamento de riscos e na conservação preventiva, e até mesmo um estudo profundo traçado pela própria chefe da Biblioteca, Eliane Dias, que usou o tema como sua tese de Mestrado. Imagine a importância e valor histórico deste acervo, levando em consideração tantos cuidados e estudos! Fazer parte deste processo, foi mais do que uma honra para a FINK, foi uma oportunidade de troca de experiências e de aprendizado”, concluiu.