International Council of Museums divulga orientações para prevenção contra a Covid-19.
A International Council of Museums Brasil (ICOM), organização não governamental internacional que se dedica a elaborar políticas internacionais para os museus, lançou uma cartilha para reabertura dos locais, considerando a segurança do grande público e dos funcionários em relação ao novo coronavírus. Com a flexibilização do isolamento social em todo o Brasil, sem o fim da pandemia, o Conselho Internacional de Museus adotou uma cartilha para garantir o cumprimento dos protocolos de segurança sanitária para a reabertura adequada, desde os colaboradores que trabalham no escritório, passando por funcionários de limpeza e conservação, até ao controle de visitantes.
Em primeiro lugar, cada museu precisa estabelecer o número máximo de visitantes e informar ao seu público, bem como a eventual extensão do horário de funcionamento – que também pode definir a entrada de grupos prioritários, como os idosos. Cada Museu deve, também, definir o número de pessoas por sala de exposição considerando a metragem do ambiente – de modo que se cumpra a determinação de 1,5 m de distância entre cada um. Além disso, há de se estabelecer o tempo médio de visita e os intervalos entre os grupos e portas separadas para entrada e saída.
A ICOM também recomendou um sistema de reserva online ou por telefone e, quando possível, um sistema de bilheteria eletrônica, para evitar filas na entrada. Marcações devem ser feitas no solo do museu, em locais estratégicos, para garantir o distanciamento seguro na recepção e entrada de salas. Ainda em relação à entrada do público, deve-se aferir a temperatura e negar acesso a pessoas que apresentem os sintomas do novo coronavírus.
Para higienização, os museus devem instalar dispositivos com desinfetantes paras as mãos em pontos estratégicos do local, bem como garantir acesso aos banheiros (permitindo que lavem as mãos com sabão e água e dando preferência a material higiênico descartável). Dispositivos como audioguias, fones de ouvido e equipamentos similares, quando disponibilizados, devem ser sistematicamente desinfetados após cada utilização, bem como instalações para deficientes e dispositivos educativos com botões de controle. Portas internas devem permanecer abertas, quando possível, ou então devem ser desinfetadas a cada uso.
Os guarda-volumes, que exigem a presença de profissionais, devem ser inutilizados, evitando assim o manuseio de itens pessoais dos visitantes – exceto se os armários foram desinfetados regularmente entre os usos. As visitas guiadas e as atividades educativas continuam autorizadas, contanto que se mantenha uma distância segura entre os participantes, além da definição de tamanho dos grupos e intervalos regulares entre as visitas. Já a abertura de lanchonetes, lojas e livrarias dentro do complexo do museu devem seguir os regulamentos nacionais específicos.
