Pensando em sair do Brasil? Argentina, Uruguai, Estados Unidos, Canadá, Irlanda, Austrália e Nova Zelândia podem ser solução.
2019 bate à nossa porta e tem muita gente com vontade de começar a vida, e o ano, em outro país. Devido a alta no desemprego e a baixa expectativa da economia, muitos brasileiros pensam em um recomeço longe de terras brasileiras e com melhores condições de vida. Pensando nisso, listamos alguns dos principais países, da América, Europa e Oceania que liberam o visto de trabalho para brasileiros, sem a típica burocracia que este tipo de documentação requer em algumas nações. Em ordem, respeitando os quesitos de idioma, proximidade cultural e geográfica, elegemos oportunidades na Argentina, Uruguai, Estados Unidos, Canadá, Irlanda, Austrália e Nova Zelândia.
A começar por nossos hermanos, os argentinos: a Argentina permite o visto de trabalho para brasileiros por conta de um acordo bilateral entre os países do Mercosul. Assim, é permitido imigrar para qualquer país da América do Sul sem grandes burocracias. Você pode, por exemplo, fazer um requerimento de visto de residência temporária, por até 2 anos, para estudar, trabalhar e viajar pela Argentina. Este mesmo acordo permite um recomeço de vida no Uruguai: assim como na Argentina, além do já citado, você pode abrir uma empresa em solo uruguaio. Para isso, basta seguir as orientações do guia do Ministério das Relações Exteriores.
Vamos, agora, para a América do Norte. Começando pelo famigerado sonho americano, por mais difícil que seja conseguir um Green Card, principalmente com as exigentes políticas imigratórias do atual presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. O caminho das pedras para fugir da burocracia é procurar um emprego ainda no Brasil e chegar em solo estadunidense já como contratado de uma empresa norte-americana, ou mesmo por uma transferência, ao ser contratado por uma multinacional com sede no Brasil. No vizinho, Canadá, as coisas são mais fáceis: queridinho de quem faz intercâmbio, o país permite visto de trabalho de até 20 horas semanais para estudantes. O visto dura até 3 anos após a formação do aluno, com a possibilidade de requerimento de permanência definitiva.
Chegamos ao Velho Continente: outro queridinho dos brasileiros é a Irlanda, onde mora a maior comunidade estrangeira não europeia. Justamente porque no país europeu é possível combinar as viagens pelo continente com os estudos e trabalho temporário. A flexibilidade no visto de trabalho, em relação a outros vizinhos europeus, somada à qualidade de vida, faz com que o desejo, após o período, seja o de pedir um visto permanente no país. Qualidade de vida também se vê nos dois últimos países da lista, que ficam na distante Oceania: Austrália e Nova Zelândia.
No primeiro deles, na Austrália, é permitido trabalhar temporariamente ou mesmo conseguir um visto de trabalho permanente. De acordo com o Ministério do Trabalho australiano, somente nos últimos anos, mais de 1.100 brasileiros conseguiram cidadania australiana. Ainda mais fácil de conseguir o visto de trabalho, na Nova Zelândia, você pode começar com um visto de estudante e, mesmo assim, trabalhar por até 20 horas por semana. Para isso, precisa estar matriculado em um curso com duração superior a 3 meses. Após o curso, com um emprego na área de formação do curso, você pode conseguir um visto de mais 2 anos. Já para o visto permanente, você precisa dominar o idioma local, inglês, não ter antecedentes criminais e morar na Nova Zelândia por, no mínimo, 5 anos.