O Ministério do Turismo anunciou, no início do mês de outubro, que o retorno dos cruzeiros marítimos será realizado em novembro. A aprovação, concedida em conjunto com a Presidência da República e os Ministérios da Saúde, da Justiça, da Infraestrutura e da Casa Civil, está baseada no pacote de retomada do turismo. De acordo com o governo, a expectativa para 2021/2022 é gerar R$2,5 bilhões para a economia, além de criar 35 mil empregos. O crescimento representa 11% a mais em relação à temporada 2019/2020 do turismo.
De acordo com o Ministério do Turismo, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) vai editar uma norma com os protocolos sanitários, após a publicação da portaria, mas o que se sabe é que os viajantes deverão respeitar as regras das cidades do relativo porto em que atracarem. Em geral, entre os protocolos exigidos pela Anvisa estão previstos a apresentação de testes de Covid-19 realizados em até 48h antes do embarque – ou testagem na hora – comprovante de vacinação, o uso de máscaras e distanciamento.
Já as embarcações deverão reduzir a capacidade de público, além de desinfecção e higienização constantes, e fornecimento de ar fresco sem recirculação (o mesmo aplicado nos filtros especiais dos aviões). No entanto, vale relembrar que o anúncio do Ministério do Turismo contraria uma posição da Anvisa. No dia 10 de setembro, a Agência se posicionou de maneira contrária à liberação dos cruzeiros, alertando que as atuais condições epidemiológicas e sanitárias não são favoráveis à retomada dos cruzeiros. À época, a Anvisa não divulgou qualquer previsão para reavaliar a não autorização.
*Restrições e liberações sobre viagens em 2021 podem sofrer alterações de acordo com a incidência de novos casos de Covid-19. Sempre busque informação atualizada.