É um fato: o número de casas nas grandes cidades tem proporcionalmente caído frente ao de edifícios residenciais. O processo de especulação imobiliária e verticalização dos grandes centros urbanos faz com que a paisagem de nossas urbes fique cada vez mais repleta de prédios. Mas isso não é necessariamente um problema. Se o espaço e a relativa liberdade de uma casa podem ser convidativos para uma família grande, a segurança e a praticidade de um apartamento não podem ser descartadas tão facilmente.
Ora, nos dias de hoje, a vida fica a cada vez mais corrida. As múltiplas tarefas pelas quais temos de nos dividir limitam nosso tempo e podem acabar com o nosso bem-estar se não forem estritamente administradas. Assim, nada melhor do que morar em um ambiente de fácil transporte, bem localizado e relativamente menor. Se os dois casos te pouparam tempo de trânsito, o último reduzirá seus gastos com limpeza e manutenção de seu lar.
O cotidiano em uma grande cidade pode também ser perigoso. Infelizmente, os relatos de assaltos a casas não são algo raro em nossos jornais. Em épocas como essa, contar com uma portaria 24 horas, com porteiros que fiscalizam a entrada e saída ao longo de todo dia e noite, sem dúvida são instrumentos de segurança de inigualável valor. Um apartamento, nesse sentido, pode ser a moradia perfeita para quem quer ter uma noite de sono mais tranquila.
Muito se fala da difícil convivência com vizinhos. O fato, porém, é que existem muitos edifícios antigos pelas principais cidades do país. Nestes, as paredes grossas – retrato da alvenaria de outra época… – se não elimina o problema, certamente reduz atritos – à medida em que o isolamento acústico em edifícios com essa estrutura tende a ser bem eficiente.
E a área de lazer? A maior parte dos prédios novos conta com vasta oferta de aparelhos recreativos – alguns chegam a contar com academia, o que significa uma eventual redução do seu orçamento, já que se pode poupar a grana do crossfit ou da musculação. Se sua família tiver criança, essas áreas de convivência garantem a sociabilidade dos pequenos com amigos do condomínio – tudo com a proteção de uma área vigiada por câmeras e seguranças.
Assim, entendemos que a liberdade de uma casa – e seu espaço! – talvez sejam mesmo insubstituíveis. Trocar seu imóvel por um apartamento, todavia, não implica piora na qualidade de vida. Muito pelo contrário. Se há quem diga que a vida começa aos 40, pode-se dizer também que ela fica muito mais interessante em um apartamento. Por que não experimentar?