Quando se ouve falar em viagem, Europa ou, até mais especificamente, na França, qual a primeira coisa que vem à cabeça? Paris seria a resposta que prevaleceria nessa simples associação de palavras. No entanto, por mais charmosa que seja a Cidade Luz, o solo francês guarda muitos outros atrativos, como a bela ilha Monte Saint-Michel. Localizada na foz do Rio Couesnon, na Mancha, a rochosa ilha recebeu o curioso nome por conta de uma abadia é um santuário, homônimos. De incríveis paisagens, o vilarejo medieval atrai, diariamente, milhares de visitantes que buscam a famigerada Abadia, localizada no topo do Monte, ou o imperdível fenômeno da maré, a maior de toda a Europa. Fácil de se apaixonar e difícil de se locomover: por preservar os traços seculares, a ilha não é acessível a todos os tipos de locomoção, exigindo preparo físico e calçados confortáveis que compensam a vista. Outra dica de vestuário são as capas de chuva, já que há grande incidência na região.
O Monte Saint-Michel
Aberto 24h, o Monte Saint-Michel tem entrada gratuita e o visitante decide desembolsar, ou não, apenas 9 euros para a entrada na Abadia, que tem horário de entrada e saída. A principal dica é alugar um quarto no próprio Monte ou nos arredores, assim, é possível vivenciar o local, principalmente à noite, quando os demais turistas vão embora e tudo fica mais calmo. Entre julho e agosto, inclusive, é possível visitar a Abadia, principal atração, até às 23h. O local, que deu origem a todo o vilarejo, conta com nada menos que 22 salões, com características arquitetônicas diferentes em cada um deles.
A famosa maré de Saint-Michel
Com uma incrível diferença de 15 metros entre a maré mais baixa e a mais alta, a baía é um espetáculo à parte, em seus 500 Km² de extensão, ao redor do Monte Saint-Michel. O fenômeno natural, que acontece em todos os meses do ano, ocorre em 50 dias específicos, que devem ser consultados na tábua de marés, antes do planejamento da viagem.
O que comer no Monte Saint Michel
A Grande Rue concentra os principais restaurantes do vilarejo. Lá, há duas especialidades: a comida tradicional normanda e os típicos pratos franceses. O omelete é quase onipresente, principalmente o Omelette de la Mère Poulard, feito com ovos extremamente batidos até formarem uma “nuvem”. No entanto, o destaque é mesmo a rara carne Agneu de pré-salé ou, em bom português, cordeiro pré-salgado, que dificilmente é exportado e serve para consumo local.