Saiba quais são os cuidados que as empresas e colaboradores devem tomar com o fim do home office.
A flexibilização do isolamento social, outrora imposto pela pandemia do novo coronavírus, vem fazendo com que algumas empresas retomem a rotina presencial e os trabalhadores voltem aos escritórios, após meses em home office. No entanto, como a pandemia ainda não chegou ao fim, os protocolos de segurança devem ser rigorosamente seguidos para a preservação da saúde dos colaboradores. Isso requer adaptação dos espaços compartilhados, higienização constante e planejamento de escalas que evitem aglomerações no local de trabalho.
De acordo com uma pesquisa divulgada pelo IBGE, cerca de 11,2 milhões de trabalhadores, de diversas cidades do país, deixaram o sistema remoto de trabalho para retornar às empresas em meio à preocupação que começa na escolha destes profissionais. Em primeiro lugar, as empresas devem seguir, rigorosamente, as orientações da cartilha “A safe and healthy return to work during the COVID-19 pandemic” (“Um retorno seguro e saudável ao trabalho durante a pandemia de COVID-19”), preparada pela Organização Internacional do Trabalho (OIT), bem como a Portaria Conjunta nº 20, divulgada pela Secretaria Especial de Previdência e Trabalho e o Ministério da Saúde.
Tais dicas de controle técnico e organizacional para garantir a segurança dos colaboradores e evitar a proliferação do vírus estão diretamente relacionadas ao retorno responsável das equipes: especialistas apontam que o recomendável é eleger colaboradores que não sejam ou morem com pessoas do grupo de risco, bem como em idade escolar (que também estudem de forma presencial) e que não se exponham em transporte público. Feito de forma gradual, o retorno deve seguir uma escala de turnos e dias para evitar aglomerações. Isto requer um rigoroso sistema de revezamento de equipes, que deve ser feito em fases.
Na entrada do prédio, a aferição da temperatura é fundamental, bem como uma triagem de quem apresente sintomas. No ambiente de trabalho, o tradicional escritório onde as estações são praticamente coladas, não pode mais existir – ao menos por enquanto. Se faz necessário respeitar, rigorosamente, o distanciamento físico de 1,50m entre os funcionários, com inutilização temporária de mesas e cadeiras, devidamente marcadas e, se possível, com a instalação de divisórias de acrílico. Além disso, é importante reforçar um novo tipo de cultura: a não divisão de itens popularmente compartilháveis como canetas e telefones, bem como pratos, copos e talheres nos refeitórios da empresa.
Em relação à higiene, tudo deve ser minuciosamente limpo, constantantemente, seja nas áreas em comum, seja nas baias de trabalho. É imprescindível que a empresa forneça materiais de higiene aos funcionários, desde materiais individuais até no uso dos banheiros, que contem com a mesma possibilidade de higienização constante. Desde a entrada do prédio, saída dos elevadores e ao longo das instalações, dispensadores de álcool em gel devem ser estrategicamente posicionados. Além da abertura de janelas – quando possível – para manter a circulação do ar, os aparelhos de ar-condicionado devem ser limpos diariamente, assim como corrimãos e maçanetas.
O RH das empresas deve seguir um rígido controle do que se passa com os funcionários, priorizando a saúde física e mental dos colaboradores, o que inclui a tomada rápida das medidas emergenciais, diante um surto de COVID-19 na empresa. É recomendável que a empresa ofereça todo o suporte aos funcionários que apresentem sintomas, viabilizando a realização de testes e uma eventual quarentena do profissional. Por último, é evidente que fornecer orientações aos trabalhadores é essencial, mas ouvi-los é também de suma importância.
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