A pergunta que não quer calar nos mais diversos mercados do mundo está relacionada a como as pessoas irão trabalhar no contexto pós-pandêmico. Os custos de não estarmos preparados para novas adversidades como esta são muito grandes, adaptar-se ao que vem sendo chamado de “novo normal” é mais que essencial para se manter em uma posição de vanguarda.
O home office se tornou, dentro da conjuntura atual, a saída mais eficiente para grande parte das profissões cujo trabalho, propriamente dito, é feito de maneira digital. Além de ser eficiente pela própria natureza de evitar um contato físico cotidiano, trabalhar de casa também significa uma série de vantagens para o colaborador.
Entre elas, e primeiramente, a economia de tempo é significativa. Grandes metrópoles brasileiras possuem um tráfego veicular caótico pela grande demanda de mobilidade em horários de pico. Isso significa um gasto de tempo em deslocamento que poderia representar mais tempo livre ao funcionário. Esta facilidade leva a uma maior janela de tempo para levar filhos no colégio, fazer compras, ir à academia, entre outras atividades que resultam em maior bem estar pessoal.
No entanto, nos cabe também olhar para quais são as necessidades destes funcionários em termos de estrutura. As realidades residenciais e corporativas no Brasil são extremamente diferentes em muitos casos. Por mais que seja possível adaptar um modelo de produção com o que se tem em casa, alguns itens são necessários para tornar o trabalho otimizado.
A qualidade de conexão de internet é um grande exemplo. Empresas com atuação remota se baseiam fortemente em videochamadas, softwares de compartilhamento de arquivos e gestores de tarefas para realizar seu trabalho cotidiano. Todos estes serviços demandam conexões consistentes e velozes. Muitas vezes, as conexões que temos em casa não suprem esta demanda, e é importante contar com uma maior banda para realizar os trabalhos.
A segurança da conexão e de todos os dados sendo processados é também um ponto essencial de ser abordado. Um dos grandes riscos do modelo de home office sem estrutura é a vulnerabilidade dos dados. Por isso, empresas devem se preocupar com a proteção de todos os processos que ocorrem nas máquinas remotas.
A última demanda básica é de estrutura. É essencial que o colaborador esteja instalado em um local confortável e calmo, que lhe garanta produtividade enquanto estiver trabalhando. Por isso, garantir uma estrutura de escritório, como cadeira, escrivaninha, e armários e impressora, por exemplo, faz grande diferença no trabalho total.
Por fim, é muito importante que os gestores estejam atentos a entender como está o contexto de vida de seu colaborador. Uma mudança como esta no modelo de trabalho é de muito impacto, e dar o suporte necessário faz grande diferença nos resultados finais.