O mercado das exposições culturais e artísticas foi fortemente afetado pela pandemia do novo coronavírus, neste primeiro semestre de 2020. A imposição de quarentenas em diversos centros urbanos do mundo levou este mercado a uma grande estagnação, e a reabertura exigirá novos padrões de visitação do público.
Estes protocolos devem assegurar ao máximo uma experiência de visita que não seja arriscada em termos de biossegurança. Isso envolve diversos fatores que deverão ser administrados pelos gestores dos espaços, entendendo que as precauções quanto a contaminação serão uma prioridade no momento.
Em primeiro lugar está o acesso total de pessoas, ao mesmo tempo, às áreas internas de museus e galerias. A aglomeração é o fator de maior risco em contágios como o da COVID-19. Isto demandará dos organizadores uma gestão eficiente do número total de pessoas que entrarão ao mesmo tempo no espaço.
Um maior cuidado quanto a higienização do local também será uma prioridade no futuro deste mercado. Limpezas constantes dos locais de acesso coletivo, principalmente em superfícies como mesas, banheiros e até aparelhos interativos como tablets, atualmente muito utilizados em exposições, será pauta constante do trabalho.
O próprio transporte e montagem das exposições necessitará de um cuidado extra em sua atuação. É importante ter cuidado quanto a higienização de caixas e materiais de mobilidade durante toda a execução do trabalho, uma vez que toda a estrutura deve estar livre de contaminação em sua construção.
Por fim, é importante estar atento e perceber as demandas específicas de cada projeto. O mercado terá cada vez mais atenção aos detalhes, demandando soluções que sejam eficientes para gestores.