Entre as tendências, sonho da casa própria, diminuição da burocracia e busca por imóveis maiores ganham destaque.
2020 ficará marcado na história da humanidade. Entre os vários impactos provocados pela pandemia do novo coronavírus, seja na àrea da Saúde, seja nos mais diversos setores da sociedade, uma coisa é certa: já não somos mais os mesmos, em relação ao último ano. No ano em que o home office se tornou realidade para muitos trabalhadores – 46% das empresas durante a pandemia, segundo a Fundação Instituto de Administração (FIA) – e o e-commerce se tornou a opção de compra de mais de 8,9 milhões de consumidores – de acordo com um estudo da fintech PayU – ambos por conta do isolamento social, a relação do brasileiro com a moradia também mudou.
Isso porque nunca antes se esteve tanto tempo dentro de casa, em uma quarentena responsável por fazer com que a noção de conforto e de bem estar na moradia fossem ainda mais valorizadas. Acompanhando a nova demanda, o mercado imobiliário também vem passando por transformações. De acordo com uma pesquisa do site QuintoAndar, cariocas, paulistas e brasilienses, por exemplo, têm procurado alugar residências cada vez maiores, preterindo apartamento e priorizando a busca por casas. A permanência por mais tempo onde se mora faz com que locais com janelas maiores, quintais e espaços para plantas sejam tendência entre as pesquisas.
Outra forma de aluguel que se tornou comum durante a quarentena foi a escolha por uma moradia temporária, geralmente, fora das grandes cidades, perto da natureza e longe de aglomerações. De acordo com um estudo do site Booking.com, a busca por acomodações “não-tradicionais” cresceu em 40% entre os brasileiros. Já uma pesquisa do site Airbnb aponta que no primeiro semestre do ano, houve aumento de 150% na busca por locais temporários com distância de até 300 quilômetros dos centros urbanos.
Compra de imóveis volta a ser sonho de consumo dos brasileiros
Outro ponto que pode virar tendência – ou melhor, voltar ao topo do desejo dos consumidores – é a compra da tão sonhada moradia própria. Embora nunca tenha saído de moda para os brasileiros, a possibilidade de comprar um imóvel se tornou mais acessível durante a quarentena, já que, atualmente, os juros mais baixos deixam o financiamento imobiliário 30% mais barato do que nos últimos anos. Atualmente, o mercado imobiliário conta com players praticando taxas abaixo de 7%, enquanto em 2017, por exemplo, cobravam-se, em média, 11% de juros.
De acordo com a Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip), em relação à compra de imóveis, o primeiro semestre de 2020 registrou alta de 24% sobre o mesmo período do ano anterior, em um crescimento puxado por compradores pessoa física. A nova realidade vai de encontro ao conceito de moradia dos “millennials”, geração que nasceu no fim dos anos 80 e começo dos anos 90, conhecida no mercado imobiliário por não desejar a compra de uma moradia, mas, sim, optar pelo aluguel e a possibilidade de mudança a todo momento. Agora, o cenário é outro: moradia própria deixou de ser artigo de luxo, mas necessidade em tempos difíceis, como estes.
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