Umbigo Do Mundo (Te Pito O Te Henúa), Ilha Grande (Rapa Nui) e Olhos Fixos No Céu (Mata Ki Te Rangi) são alguns dos principais nomes dados a um dos locais mais paradisíacos do planeta: a Ilha de Páscoa. Localizada ao sul do Oceano Pacífico, trata-se de uma ilha da Polinésia oriental, pertencente ao Chile, na última fronteira da América do Sul, muito famosa pelos imponentes Moais. Embora você, provavelmente, nunca tenha ouvido esse nome, é quase impossível que nunca tenha se deparado com o que ele representa: grandes estátuas de pedra, em figuras de tronco e rosto, popularizadas em filmes e desenhos animados, como pode ser visto na foto da matéria.
Os Moais, também chamados de Cabeças da Ilha de Páscoa ou Naoki, são verdadeiros mistérios e encantos da Ilha de Páscoa já que pouco se sabe sobre as chamativas obras de arte construídas pelo povo Rapanui, entre 1250 a 1500. Isso porque, até hoje, ninguém conseguiu explicar como as 887 gigantescas estátuas foram espalhadas pela ilha, já que, à época, este tipo de mobilidade era escasso. As estátuas, ponto alto da ilha que fica a 3.500 quilômetros da costa chilena, têm, em média, quatro metros de altura, mas há exemplares que vão de 1 a 10 metros, que podem chegar ao peso, estimado, de 80 toneladas.
O nome, Ilha de Páscoa, se dá pela data de sua descoberta: em um no domingo de Páscoa em 1722, bem antes de ser anexada ao Chile. Portanto, os Moais são, sobretudo, a manutenção das raízes polinésias, já que não há registros de escritos ou outras formas culturais dos antigos nativos. Dona de paisagens encantadoras, a Ilha de Páscoa é perfeita para trilhas em caminhadas, bicicletas, cavalos ou em uma excursão, tudo isso entre uma bela vista de um mar azul e imponentes relevos rochosos. Uma fundamental dica turística é a visitação à praia Anakena – e seu próprio conjunto de Moais e complexas grutas – além da Aldeia de Orongo e aos vulcões Rano Kaue Rano Raraku.
A única cidade da Ilha de Páscoa se chama Hanga Roa, que concentra o aeroporto local, bem como os principais hotéis – que oferecem shows com danças típicas – restaurantes e operadoras de serviços – onde é possível fazer mergulho, snorkeling e passeios de caiaque, por exemplo. Para comprar lembranças da Ilha, visite o mercado artesanal e leve um dos produtos típicos: colares de conchas e corais, talha de madeira e outros artigos em pedra, relembrando os Moais. Para comer, delicie-se com a variedade de pescados, com destaque para o ceviche e o atum grelhado, ambos harmonizados por vinhos brancos chilenos, de qualidade reconhecida por enólogos.