Em lista de países da América Latina que mais pagam impostos, o Brasil só perde para Cuba. De acordo com dados do Tesouro Nacional, a carga tributária brasileira chegou a 33,58% do PIB em 2018, último período avaliado. Em informação mais recente, de acordo com a Associação Comercial de São Paulo (ACSP), os brasileiros já pagaram R$ 1,1 trilhão em impostos, desde janeiro de 2019, aponta o cálculo do Impostômetro. Números tão expressivos atrelados a cada vez menos postos de trabalho vêm impulsionando o número de pessoas que decidem recomeçar a vida em um outro país – somente em 2018, 22,4 mil pessoas fizeram declaração definitiva de saída, segundo dados da Receita Federal. Pensando nisso, listamos alguns dos países em que menos se paga impostos no mundo.
A começar pelos Emirados Árabes Unidos, nação abastecida pelas riquezas da indústria petrolífera e que isenta seus habitantes do pagamento de altos impostos. Além das oportunidades de emprego, o país não cobra impostos sequer para a Segurança Social ou sistema de saúde, que é gratuito. Outro país rico em petróleo e benefícios a seus moradores é o Kuwait, onde não se cobra impostos e se oferece emprego para vagas especializadas no principal ramo. Para se ter uma ideia, trabalhadores estrangeiros têm acesso ao sistema de saúde do país pagando uma taxa de 173 dólares por ano.
Outro país que respeita o rendimento de seus trabalhadores é o Catar. O país do Oriente Médio não taxa a força de trabalho e não cobra impostos sequer para o Sistema de Saúde ou para a Segurança Social, tanto para nativos quanto para estrangeiros. Agora vamos aos destinos que deixarão de ser vistos apenas como turísticos para considerarmos como uma possibilidade de moradia: os paraísos tropicais Maldivas e Bahamas. Nenhum dos dois cobra impostos de seus habitantes. Com vagas limitadas em postos de emprego, os dois locais compensam em isenção das principais taxas. Somente no segundo eles é cobrado 11,8% para a Segurança Social.
Além de atrair turistas do mundo inteiro por conta de sua beleza, o Principado de Mónaco, microestado ao sul da França, assusta em primeiro momento por conta de seu custo elevado de vida, mas compensa pela isenção de impostos sobre os rendimentos ou tributação sobre empresas com maior parte de seus negócios no país. O paraíso turístico e fiscal cobra apenas uma taxa média de 13% para a Segurança Social e tem 30% de sua população formada por milionários. Outro principado que atrai novos moradores é Andorra, localizado entre a França e a Espanha e que cobra entre 5 a 9% de impostos para a Segurança Social. O microestado atrai expatriados por conta de sua isenção de impostos e oportunidades de trabalho.