Fronteiras podem ser consideradas pontos de divisão ou de união entre territórios. No caso da linha entre Brasil e Paraguai, não há dúvidas de que ela muito mais une do que separa os dois países. Isso porque, nos últimos anos, mais de 70% das indústrias instaladas no Paraguai têm cidadania brasileira, segundo informações da embaixada instalada no país irmão.
De acordo com a embaixada brasileira, o número de empresários que consultaram o órgão para orientações de migração cresceu 64% na última medição, em 2017: 445 consultas contra 272 do período anterior. A crise insistente em solo brasileiro aliada aos altos impostos pagos impulsionam cada vez mais a expatriação e a oportunidade de emprego para brasileiros no país. O movimento migratório dessas empresas provoca também a expatriação de mão de obra brasileira. Principalmente pela alta do desemprego no Brasil e o menor custo de vida no Paraguai.
Segundo informações do Itamaraty, o Paraguai só perde para os Estados Unidos em relação ao número absoluto de brasileiros expatriados. Atualmente, mais de 330 mil pessoas formam a comunidade brasileira em solo paraguaio. Não por menos, a porta de entrada entre os dois países, consolidando a boa relação, se dá pela Ponte Internacional da Amizade, na fronteira entre Foz do Iguaçu e a Ciudad del Este.
No mundo dos negócios, a economia em custos trabalhistas, energia elétrica e outros impostos formam os principais atrativos para essa migração. A possibilidade de aumento dos lucros e a consequente reconquista de preços competitivos na disputa global por consumidores são os motes da lei que isenta empresas, como as brasileiras, de impostos de importação. Em contrapartida, o Governo paraguaio exige que essas empresas produzam no Paraguai e exportem produtos.
Para quem deseja procurar um emprego no Paraguai, a lista de sites abaixo é indispensável:
Empleos: https://bit.ly/2Xczr1c
Pivot: https://bit.ly/2XAsp5w
Clasiweb: https://bit.ly/2FAkLMz