Você, certamente, já pensou em mudar para um outro país e recomeçar a vida, em busca de felicidade. No entanto, entre suas possíveis escolhas, talvez nunca tenha pensado na Finlândia como possibilidade, não é mesmo? Ledo engano, pois o país nórdico é, atualmente, o território mais feliz do mundo, de acordo com o World Happiness Report (Relatório Anual da Felicidade) das Nações Unidas. O documento, elaborado pela ONU, elegeu o país do norte da Europa não somente pelo voto de seus nativos, mas, pela primeira vez na história do ranking, com a opinião de imigrantes que vivem nos países analisados.
Para se ter uma noção da importância do Relatório Anual da Felicidade – que analisou dados de 156 países, entre 2015 a 2017 – o economista americano e coautor do estudo, Jeffrey Sachs, “os governos estão cada vez mais utilizando os indicadores de felicidade em suas políticas e tomadas de decisão”.
O que é que a Finlândia tem?
E a Finlândia não foi eleita pela beleza surreal de sua aurora boreal ou do sol da meia noite, a “Terra do Papai Noel”, com suas cidades históricas, encabeça a lista dos países mais felizes do mundo por indicadores mais sóbrios e objetivos: a expectativa de vida no país, a renda per capita e o nível de igualdade social, a sensação de liberdade para tomar decisões, a percepção do nível de corrupção e as políticas de bem-estar social.
Supremacia nórdica em qualidade de vida
Na ordem da eleição, os finlandeses superaram os noruegueses (líderes na última versão do ranking, em 2015), seguidos pela Dinamarca, Islândia, Suíça, Países Baixos, Canadá, Nova Zelândia, Suécia e Austrália, no TOP 10. A explicação para a ordem dos países vem de Melk Wiking, CEO do Hapiness Research Institute: os países nórdicos são realmente bons em criar melhores condições para a vida das pessoas.
E o Brasil? Veja os destaques do ranking na América do Sul:
A má notícia aos brasileiros é que o país caiu de posição, em relação ao relatório da ONU, em 2015. O país ocupa agora a 28ª posição e não mais a 22ª, acima da Argentina (29ª) e abaixo do Chile (26º). Já a Venezuela passou do 82º lugar para o 102º, entre 156 países.