A pandemia do novo coronavírus pegou o mundo todo de surpresa no primeiro semestre deste ano. Diversas dificuldades foram impostas neste período aos mercados, em todos os seus estágios de produção, distribuição e vendas. Isso, evidentemente, causou impactos diversos pelo mundo, e no mercado de relocation não foi diferente.
Com o passar do tempo e a melhora do quadro em diversos países pelo mundo, começa-se a discutir como será o cenário das mudanças internacionais no pós-coronavírus. É evidentemente uma pauta importante, uma vez que o núcleo do mercado de relocation foi afetado diretamente por esta crise. A reinvenção é necessária, principalmente em termos de segurança e conforto daqueles que se deslocam para novos locais.
O que é importante refletirmos, então? Como deveremos encarar este mercado no período pós-pandemia, entendendo as novas angústias e necessidades das pessoas? É esta a discussão que devemos propor a partir de agora, para também oferecermos o que for preciso para adaptar o mercado e seguir suprindo as demandas.
O ponto fulcral nesta questão é garantir a segurança de quem está se mudando. Isto engloba questões de saúde e biossegurança envolvendo o local de mudança. Cada vez mais, os expatriados terão este questionamento, e ter a habilidade de respondê-lo, adicionado este ponto ao estudo e planejamento do trabalho de relocation, se tornará essencial.
O outro aspecto da segurança é algo coletivo e social. Como garantir que o expatriado se sentirá seguro em chegar a um novo local, sem sofrer um preconceito de ser um “potencial vetor de doenças”? Este também será um ponto importante de ser abordado nos serviços futuros, e com certeza deve ser olhado com carinho por quem trabalha.
Além disso, a tecnologia tende a ter grande presença e função no mercado de mobilidade. Desde a automatização até a análise de inteligência, a tendência é que estas ferramentas exerçam um papel importantíssimo de escolher a melhor opção de mudança para o expatriado, levando também em conta as questões de biossegurança.
Por fim, o importante é estar atento às queixas e preocupações dos expatriados nos próximos tempos. Elas irão ditar quais soluções deverão ser colocadas a disposição no mercado, tornando o trabalho mais completo e adaptado ao momento que vivemos.