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Saindo do ninho. Dica para quem vai deixar a casa dos pais

De acordo com o último Censo realizado no Brasil – em 2010, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) – sair de casa não é algo fácil para os jovens adultos brasileiros*. Para os homens, essa tarefa é ainda mais difícil. A maior parte das mulheres passa a viver sem um responsável legal aos 23 anos, em média, 3 anos a menos que os homens, que saem do ninho com 26. Isso tem até nomenclatura: Geração Canguru.

A autoria é da psicóloga Mariana Figueiredo, que assina o livro “Geração Canguru Ninho Cheio – Filhos Adultos Morando na Casa dos Pais” (Editora Versos). Nas 192 páginas da publicação, a autora exibe uma vasta pesquisa com filhos que permanecem morando com os pais mesmo depois de adultos, refletindo sobre tais relações familiares.

Um tema também ilustrado pelo IBGE, em sua última pesquisa popular: entre 2002 e 2012, cresceu em 40% o número de adultos entre 25 e 30 anos morando com os pais. Segundo o Censo, a idade média de saída do ninho passou dos 25 para os 35 anos.

A explicação é simples: a geração anterior sentia maior necessidade de deixar a casa dos pais para conquistar e vivenciar a sonhada independência. Já a “Geração Canguru” conquistou autonomia financeira e, com uma relação mais flexível entre pais e filhos, não vê necessidade de largar o comodismo do lar.

No entanto, como nem tudo são flores na convivência com os pais, listamos uma série de vantagens em sair do ninho. O primeiro deles é a liberdade, claro. Sua casa, suas regras. A hora que você chega à casa após aquela balada, quando decide lavar a louça, o horário de dormir ou o tempo em que demora no banho, por exemplo, não dizem mais respeito a ninguém quando a casa é, de fato, sua.

Se só você entende a própria bagunça, ou se não tem liberdade de opinar nos móveis ou eletrodomésticos da casa dos pais, essa é a sua chance. Sua decoração ou mesmo a bagunça deixarão de ser problemas. O mesmo vale para quem você leva para casa: seja os amigos para uma “pré-night”, seja um encontro que rendeu mais do que um jantar. Esqueça a figura materna/paterna regulando quem você convida.

Sim, toda essa liberdade tem um preço: a responsabilidade de cuidar de uma casa passará a ser sua. No entanto, encare como uma das maiores chances de amadurecimento pessoal. Prova disto é que, após tomar a decisão de sair de casa, dificilmente você pensará em morar novamente sob o teto dos pais, como dizem. Acredite, liberdade, privacidade e independência serão ideais indispensáveis para a sua sensação de bem-estar. E nem a comidinha pronta e as roupas sempre lavadas de antigamente farão você mudar de ideia.

* A metodologia utilizada para esta análise se refere a pergunta “Qual é sua relação de parentesco ou de convivência com a pessoa responsável pelo domicílio?” : Filho(a) do responsável e do cônjuge; Filho(a) somente do responsável; Enteado(a); Genro ou nora; Neto(a); e Bisneto(a). (Censo 2010)

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