Turistas que tomaram qualquer uma das vacinas contra a Covid-19 já podem entrar na região autônoma.
O mundo voltando ao normal. Com a ampliação da vacinação contra a Covid-19, muitos países estão reabrindo as suas fronteiras para turistas do mundo inteiro. Prova disto é a Ilha da Madeira, região autônoma de Portugal que, batendo de frente contra as recomendações da European Medicine Agency (EMA) – órgão regulador de medicamentos da União Europeia – e decidiu que aceitará visitantes de todos os países que estejam devidamente vacinados, com qualquer uma das vacinas contra o novo coronavírus. Para efeito de comparação, outros países europeus não aceitam, por exemplo, vacinados com a Coronavac. Isso porque o imunizante do Butantan ainda não está previsto na lista de exigências para a obtenção do ‘passaporte da vacina’.
Vale ressaltar, então, que a decisão tomada pela Ilha da Madeira, além de ser a mais democrática em todo o território europeu, se baseia na aprovação da CoronaVac pela Organização Mundial da Saúde (OMS), obtida pela Sinovac Biontech, fabricante da vacina chinesa. Mas um detalhe é profundamente importante: para quem tem o Brasil como origem da viagem Brasil, o veto à entrada em Portugal segue mantido. As exceções para turistas são: brasileiros com visto de residência português ou europeu; dupla cidadania; ou viajantes que se encaixam em regras especiais.
Um dos principais destinos turísticos da Europa, principalmente no verão, a Ilha da Madeira foi eleita o destino mais seguro do Velho Continente. O Secretário de Saúde do arquipélago, Pedro Ramos, garantiu que a pandemia do novo coronavírus está absolutamente controlada na ilha. Em uma das medidas de segurança, mais rigorosas do que em outros solos do território europeu, crianças a partir de 6 anos são obrigadas a utilizar máscaras, enquanto, na UE, a idade obrigatória é de 10 anos. Para quem trabalha no sistema home office, a boa notícia é que a Ilha da Madeira é a primeira a contar com uma vila para nômades digitais da Europa.