Além de não atrapalhar a rotina, mudança nesse período facilita a adaptação das crianças
Se realizar uma mudança – sem o suporte de uma empresa especializada – já é um grande desafio para um adulto, a missão se torna ainda mais complexa quando envolve crianças. Ainda mais uma mudança internacional. Muito além da importância em organizar tudo, em relação à papelada e pertences que serão levados, a transformação de vida pode gerar um impacto maior – que a distância entre origem e novo destino – na vida dos pequenos. Sim, porque se nós, adultos, conseguimos enxergar horizontes, entendendo a necessidade da mudança e os benefícios que ela trará, para as crianças pode não funcionar assim, já que os pequenos são mais suscetíveis à inseguranças quanto a quebra de rotinas.
Por que mudar nas férias?
Por que não facilitarmos a vida da criança e, consequentemente, a nossa mesmo?! O melhor período para uma mudança ocorre nas férias escolares, sem prejudicar o ano letivo e encerrando um ciclo do ano. Nas férias também será possível ter mais tempo com a criança, dando apoio emocional, psicológico e tirando as dúvidas necessárias quanto a nova vida. O tempo também é um aliado para apresentar as novas opções de lazer na nova cidade. Com sorte, é possível apresentar outras crianças, igualmente de férias e disponíveis para novos laços de amizade.
Os cuidados para cada idade
O nível da conversa e da preparação da criança vai de acordo com a idade. Se até os 3 anos ela se mostra mais aberta ao que está acontecendo, afinal, não tem ainda a noção exata de tempo e espaço, a conversa é outra, quando pensamos que elas exigem mais atenção e cuidado. Cuidado é a palavra mais correta para isso, pois é necessário não transmitir estresse para elas que tudo absorvem e, tão logo, demonstrarão nervosismo, sem nem saber o motivo, apenas por reprodução.
Para crianças com mais idade, a melhor fórmula é o diálogo. Ele requer uma gama de possibilidades de uma nova vida feliz na futura cidade que ocuparão. Vale mostrar fotos e vídeos na internet, bem como levá-la conhecer a região, assim que se instalarem. A insegurança natural pela distância dos amigos de escola e de vizinhança também precisam ser conversadas, mostrando que as relações não terminam ali, já que há possibilidade de contato via internet ou telefone, sem o fim abrupto dos laços.